LUA: Fases Principais e Fases Coadjuvantes

Os Textos aqui apresentados foram extraídos do Capítulo/Volume 09
de minha obra sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
SEU LIVRO DE VIDA ₢ 2008.




Caro Leitor,
Em relação aos vários Temas que estarão sendo apresentados
neste Trabalho
estes fazem parte e foram extraídos das Aulas 
em meu Curso Amigos das Estrelas sobre
Astrologia em sua teoria:
Minha obra sobre Astrologia da Alma e do Autoconhecimento
 apresentada através 22 Volumes/Capítulos:
SEU LIVRO DE VIDA

Quase Tudo o que Você quer Saber sobre a 
Astrologia da Alma e do Autoconhecimento

Com um abraço estrelado,
Janine Milward


Descrição das Quatro Principais Fases da Lua
e das Quatro Coadjuvantes Fases, as Entre-Luas

Janine Milward

Bem, antes de darmos início à nossa descrição das Fases Principais e Coadjuvantes da Lua, eu gostaria de mencionar o fato de que alguns dos nomes que abaixo aparecem qualificando duas das Fases de Entre-Luas - Lua de Intenção de Realização e de Compreensão e Lua da Certeza da Realização e da Compreensão ou Lua da Serenidade - são denominações criadas por mim, Janine, bem como o acréscimo de Lua Disseminadora da Realização  e da Compreensão ou Lua da Humildade .  As demais qualificações seguem os registros dos alfarrábios.

Lua Balsâmica:

Quando é tempo de Lua Nova a-vir-a-ser (três a dois dias antes do verdadeiro momento de enlace, de encontro entre Sol e Lua), existe a chamada Lua Balsâmica: podemos compreender que o ciclo lunar está se encaminhando para sua conclusão: sob o Tao da Criação no Mundo da Manifestação existe a Eterna Mutação inexorável, existe o Eterno Retorno!  Sendo assim, esse momento é importante para que possamos nos interiorizar em nossa meditação e acalentarmos nosso coração em preparação a aceitarmos essas verdades da vida.  A Lua Balsâmica nos traz a compreensão acerca a realidade do Ourobouros, a cobra que morde a cauda, o entrelaçamento dos ciclos de vida.

A Lua Balsâmica nos revela a verdade da inexorabilidade da supremacia do Sublime Yin, da plenitude da Sombra projetada pela Terra/Homem por sobre a Selene, lhe vedando cada vez mais, sua recepção da luz do Sol, da força do Sublime Yang.  A plenitude do Sublime Yin estará acontecendo quando da Lua Nova.

A Lua Balsâmica é, na verdade, uma entre-lua (existem mais 3 entre-luas acontecendo ao longo do ciclo lunar, digamos assim, porque acontece entre as Fases de Minguante à Nova mas, sem dúvida alguma, é de uma importância ímpar - mesmo que dificilmente a vejamos: teremos que nos levantar ainda antes do nascer do Sol e busca-la no horizonte leste bem baixo!

Lua Nova:

A Lua Nova acontece quando ela se encontra exatamente em meio à Terra/Homem e ao Sol.  Portanto, a Sombra projetada pela Terra por sobre a Lua a esconde completamente.  Ou seja, a Terra/Homem encontra-se inteiramente diante do seu Sublime Yang enlaçado, aliançado ao Sublime Yin.  É sempre dentro da Lua Nova em seu momento de alinhamento junto à Terra/Homem e ao Sol em um dos Nódulos - Norte ou Sul - é que acontecem os eclipses solares.  Em momentos de eclipses solares, é o disco da Lua que passa diante do disco do Sol - dentro da latitude e da longitude do passo do eclipse, é claro.  No entanto, é certo que esse disco enegrecido da Lua é a imagem da Sombra projetada pela Terra/Homem na mesma.  Portanto, um eclipse solar revela ao Homem sua ligação com seu Espírito enquanto um eclipse lunar, em tempos de Lua Cheia, revela ao Homem sua ligação com sua Alma.

No exato momento da Lua Nova - ou pelo menos, o dia em que acontece a aliança de casamento entre Sol e Lua -, é muito importante que meditemos acerca da plenitude do Vazio!  É o momento da conclusão do ciclo anterior e do início de um novo ciclo. 

Lao Tse, ao longo de toda sua obra em Tao e Te, o Caminho e a Virtude, nos diz que o Vazio expressa verdadeiramente o Tao da Criação: é a Não-Luz, é o Portal que nos leva ao Mundo da Não-Manifestação, enquanto a Luz é o Portal que nos devolve ao Mundo da Manifestação.  Essa inter-ação entre a Não-Luz e a Luz, entre o Mundo da Não-Manifestação e o Mundo da Manifestação é que faz a Criação sob o Tao.

Portanto, quando nos acontece o momento do Vazio, encontramos nossa plenitude - é assim dentro do nosso processo de meditação, sem  dúvida alguma.  Porém, poderemos apenas nos expressar sobre esse Vazio ao nos encontrarmos em nosso momento de maior iluminação!

Essas questões subjetivas podem ser expressas através o Inverno e o Verão, digamos assim, e através as Luas Nova e Cheia!

Lua da Intenção de Realização e de Compreensão:

Podemos inferir - da mesma forma que acima comentamos sobre a Lua Balsâmica - sobre ao importância das entre-luas, digamos assim, que vão acontecendo entre as Quatro Fases fundamentais do ciclo lunar.

Entre as Fases de Lua Nova e da Lua Crescente, encontraremos a Lua a meio-do-caminho: é a Lua que vai galgando seu caminho nos céus estrelados, vinda do oeste em seu tempo de Lua Nova e tentando alcançar o zênite, o meio do céu - intenção essa que será realizada quando da Fase de Lua Crescente!  Essa Lua primeiramente se apresenta ao cair da noite como um finíssimo anel voltado em sua luz para o horizonte oeste - porque sucede o por do sol -, e a cada noite vai aumentando mais e mais esse anel luminoso, espantando a grande Sombra que ainda a cobre.

A partir da Lua recém Nova, portanto, vamos encontrar a Sombra da Terra/Homem se deslocando mais e mais e apresentando mais e mais iluminação na Lua: o Sublime Yin vai dando espaço para o Sublime Yang.

Portanto, a Lua em busca do Meio do Céu, é uma Lua de Intenção de Realização e de Compreensão,  que nos inspira esperança (e as conseqüentes ações) de alcançarmos nossas intenções dentro desse ciclo e nos leva a transformarmos a esperança subjetiva em realidade objetiva e a bem compreendermos acerca nossas metas de vida a serem realizadas, nesse ciclo.  Esse é um momento de revelação de desejo de compreensão acerca as verdades da vida.

Na roça, aqui o Sítio das Estrelas, essa Lua já se mostra extremamente simpática, já ilumina os campos e nossos caminhos, já vem nos dizer a que veio, certamente!

Lua Crescente:

Quando acontece o momento da Lua Crescente, vamos encontrar essa Lua exatamente ocupando o zênite, o meio do céu, ao começo da noite, depois do por do Sol, no horizonte oeste.  A Lua Crescente aponta para a completude de um quarto do processo do ciclo lunar e por isso mesmo, se apresenta com a metade de seu disco iluminado e a outra metade, não, em sombra.  Existe, portanto, um equilíbrio perfeito entre o Sublime Yin (representado pela Sombra projetada da Terra/Homem) e o Sublime Yang (representado pelo albedo do reflexo da luz do Sol.


O momento da Lua Crescente é certamente importante para que possamos meditar e nos interiorizar e bem pensarmos em tudo aquilo que estamos buscando compreender e realizar ao longo desse ciclo  - bem como ao longo de nossa vida.

A Lua Crescente já amplia o processo de intenções de realizações  e de compreensão, sem dúvida alguma, e o que a diferencia da entre-lua imediatamente anterior é o fato de que se encontra já no zênite, no meio do céu, podendo divisar com maior segurança sobre os caminhos a serem trilhadas: a esperança subjetiva já se transformou em expectativa objetivada.  Esse é um momento de decisão e de desafio: retornar é impossível... mas como enfrentar os obstáculos encontrados no caminho à frente?

Na roça, a Lua Crescente já faz desaparecer muitas estrelas do céu... mas ao mesmo tempo, faz acontecer uma imensa iluminação dos campos e dos caminhos, já com a promessa da chegada da luz plena da Lua Cheia!

Lua da Certeza da Realização e da Compreensão ou Lua da Serenidade:

Podemos inferir - da mesma forma que acima comentamos sobre a Lua Balsâmica e a Lua de Intenções de Realizações e de Compreensão - sobre ao importância das entre-luas, digamos assim, que vão acontecendo entre as Quatro Fases fundamentais do ciclo lunar.

Entre a Lua Crescente e a Lua Cheia  - já começando a noite galgado os céus estrelados a partir do zênite e buscando seu lugar no horizonte leste em tempo de Plenilúnio -, encontraremos a Lua da Certeza de suas Realizações e de sua Compreensão acerca as verdades que existem entre o céu e a terra.  Esse é um momento de calma, é um momento de Lua de Serenidade, dentro da compreensão que em breve, muito breve, a Lua Cheia da iluminação e da compreensão chegará!

A Lua da Certeza assim se chama porque vai trazendo para si mais e mais luz a partir do Sublime Yang do Sol e vai expulsando, digamos assim, o Sublime Yin em sua Sombra projetada pela Terra/Homem.

Essa é uma Lua que eu considero maravilhosa, pois que já nos brinda com sua maravilhosa visão desde a tarde ensolarada contra o pano de fundo do céu cor de anil!  Essa é uma Lua que pode ser bem observada em seus detalhes primorosos de Crateras e Mares nunca dantes navegados, através nossos binóculos e telescópios simpáticos! (Quando é tempo de Lua Cheia, a iluminação extrema não nos deixa ver com clareza os detalhes da superfície lunar). 

Lua Cheia:

A Lua Cheia acontece quando a Terra/Homem se posiciona inteiramente entre o Pai Sol e a Mãe Lua, entre as forças do Sublime Yang e do Sublime Yin.  Sempre que esse posicionamento da Terra acontece distante das Linhas dos Nodos, acontece a plenitude do Sublime Yang através a Lua Cheia.  No entanto, quando, duas vezes ao ano, acontece uma harmonização de posicionamentos da Terra/Homem e da Lua e do Sol em relação aos Nodos Lunares, somos brindados pelo eclipse lunar, maravilhoso espetáculo, realmente!

Em momentos de Lua Cheia, a Terra/Homem encontra-se dentro de sua identidade plena e ao mesmo tempo, entre as imagens do Espírito e da Alma, imagens essas atuadas pelo Sol e pela Lua, pelo Sublime Yang e pelo Sublime Yin.  Quando acontece o eclipse da Lua, essa identidade individualizada e plena da Terra/Homem é perfeitamente contracenada em relação à sua Mãe Lua, através da Sombra projetada nesta!  Portanto, sempre que estamos diante de um eclipse lunar, estamos diante de nossa própria identidade plena e individualizada, marcada pela Sombra da Terra/Homem na Lua - sombra essa acionada a partir da luz do Pai Sol.

Quando acontece o momento exato da Lua Cheia, do Plenilúnio - ou pelo menos, no dia em que acontece a Oposição entre Lua e Sol, quando a Lua exibe plenamente através seu albedo, a porção total de luz que o Sol nela reflete! -, é importante que possamos nos interiorizar em nossa meditação (e também nos exteriorizar em plena contemplação, em nosso embevecimento diante da beleza desse espetáculo!).

A Lua Cheia vem expressar nosso momento de possibilidade de vir a compreendermos acerca nossas metas alcançadas dentro desse ciclo lunar - bem como dentro outros demais ciclos que nos acontecem em nossa vida!  É a plenitude do Sublime Yang - a luz do Sol projetada na Lua e por ela devolvida por seu Albedo -, é a Lua da Iluminação, é a Lua da Compreensão interiorizada ou exteriorizada.  Dizem que o Buda Sidharta Gautama teria nascido, iluminado e morrido em tempo de Lua Cheia de Touro, o signo de maior expressividade de plenitude de encarnação: luz é matéria e Buda quer dizer O Iluminado, O Desperto.

No entanto, é preciso observarmos o fato de que todo momento de Plenitude é também o início da reversão do processo, é o início do Retorno, é o clímax da Eterna Mutação, nos trazendo o começo, o meio e o fim.  Portanto, no momento exato em que a Lua encontra sua plenitude de Cheia - sua máxima possibilidade de recepção de luz solar, o Sublime Yang - ela já entra em declínio dessa plenitude do Sublime Yang, já em busca da plenitude do Sublime Yin, na Lua Nova!

É interessante que possamos perceber que jamais, em momento algum de nossa vida, poderemos olhar diretamente para o Sol... sob pena de perdermos nossa visão, de nos cegarmos!  Eu penso que assim é o Espírito, sob o Tao da Criação, jamais poderemos realmente expressa-lo através nossas palavras ou nossos conceitos - poderemos sim, encontrar palavras e conceitos mas sempre dentro do Mundo da Manifestação, sempre ‘emprestados’, digamos assim, da impossibilidade de nos expressarmos verdadeiramente acerca o Mundo da Não-Manifestação, onde o Espírito mora, sob o Tao da Criação.

Sendo o Sol a manifestação expressa do Espírito sob o Tao da Criação dentro do Mundo da Manifestação, nossa forma de reverenciar e olhar diretamente para esse Espírito somente nos pode acontecer através nossa visão embevecida da beleza espetacular da Lua Cheia, da Alma sendo imajada em sua pujança através a Lua em seu momento de plenitude!

Lua Disseminadora da Realização  e da Compreensão ou Lua da Humildade

Podemos inferir - da mesma forma que acima comentamos sobre a Lua Balsâmica e Lua de Intenção de realização e de Compreensão e a Lua da Certeza do Cumprimento de suas Realizações e de sua Compreensão - sobre ao importância das entre-luas, digamos assim, que vão acontecendo entre as Quatro Fases fundamentais do ciclo lunar.

Entre as Fases de Lua Cheia e de Lua Minguante, encontraremos uma outra Lua a meio-do-caminho: é a Lua que vai galgando seu caminho nos céus estrelados... vinda do leste em seu tempo de Lua Cheia e tentando (novamente) alcançar o zênite, o meio do céu - intenção essa que será realizada quando da Fase de Lua Minguante!  É uma Lua que mostra o começo do retorno de seu caminho, ou seja, a partir da Lua Cheia - que acontece com a Lua nascendo ao Leste no mesmo momento em que o Sol se põe no oeste -, essa Lua vai acontecendo, vai chegando, sempre um tanto mais tardiamente, a cada noite, até que se forme em Lua Minguante, no meio do céu à meia-noite.

A cada noite que passa, essa Lua vem diminuindo em sua iluminação e deixando que a Sombra da projeção da Terra/Homem tome seus espaços...

No entanto, diferente da Lua que busca alcançar o meio-do-céu, que vimos anteriormente, entre os tempos de Lua Nova e Lua Crescente, essa Lua já traz consigo a realização de suas metas dentro do ciclo - realização essa que ainda se encontrava em seus tempos de construção dessas mesmas situações!

Essa Lua - entre as Fases Cheia e Minguante - nos já passou por seu tempo de possibilidade de alcançar sua compreensão não somente acerca as metas alcançadas nesse ciclo como também em vários outros ciclos da vida!  Essa compreensão, portanto, leva essa Lua a se comportar como espraiadora, é uma Lua Disseminadora de tudo aquilo que amealhou ao longo desse ciclo - e a compreensão profunda é um desses temas, talvez o mais imperioso -; é uma Lua que compreende que tudo alcança seu momento de clímax, de plenitude, e enceta seu Retorno!  É uma Lua que alia compreensão à humildade - é a Lua da Humildade porque vai mostrando sua perda de luz, a cada noite, e chegando sempre um tantinho mais tarde, dando lugar às estrelas mostrarem seus encantos dentro dos céus escuros e transparentes!

Na roça, aqui o Sítio das Estrelas, essa Lua aponta seu clarão no leste com o céu ainda coalhado de estrelas... e quando surge, chega meio encurvada... porém sempre ainda bem clareando campos e caminhos, sem dúvida alguma!


Lua Minguante:

Quando acontece o momento da Lua Minguante, podemos compreender que o ciclo lunar está se encaminhando para sua conclusão e ao mesmo tempo, já nos deixa em processo de compreensão mais aprofundada acerca do ciclo que está prestes a findar, nos faz rever vários de nossos conceitos acerca de Vazio, de Plenitude e de começo e meio e fim dos caminhos, nos faz aprender a transmutar as questões de luz e de não-luz, de vida e de morte, nos faz aprender a regenerar, a deixar o velho para trás e a abrir espaço para o novo - mesmo que tudo isso possa significar a espera..., a realização da esperança.

Assim como aconteceu durante a Lua Crescente, a Lua Minguante vem novamente nos apresentar o bom equilíbrio entre as forças do Sublime Yin e do Sublime Yang.  No entanto, diferentemente do que aconteceu durante a Lua Crescente, agora é a força do Sublime Yin, a Sombra projetada pela Terra/Homem que vem buscando sua plenitude, na Lua Nova.

Aqui, nesse momento do ciclo, estaremos novamente nos encontrando com a Lua Balsâmica, acima comentada, a Lua que traz as conclusões do ciclo anterior e que se mostra pronta a gestar tudo aquilo que deverá ser iniciado a partir do ciclo a  acontecer quando da Lua Nova, quando do encontro do Sol com a Lua, encontro esse sempre testemunhado pela Terra/Homem, seja que aconteça longe de nossos olhos - assim como acontece mais comumente ao longo dos vários ciclos lunares durante o ano..., ou diante de nossos olhos, através os Eclipses Solares e Lunares!

Com um abraço estrelado,
Janine Milward


Os Textos aqui apresentados foram extraídos do Capítulo/Volume 09
de minha obra sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
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Caro Leitor,
Em relação aos vários Temas que estarão sendo apresentados
neste Trabalho
estes fazem parte e foram extraídos das Aulas 
em meu Curso Amigos das Estrelas sobre
Astrologia em sua teoria:
Minha obra sobre Astrologia da Alma e do Autoconhecimento
 apresentada através 22 Volumes/Capítulos:
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Com um abraço estrelado,
Janine Milward